Otto prevê um 2018 sombrio para o Brasil

Otto prevê um 2018 sombrio para o Brasil; Levi Vasconcelos comenta
O senador Otto Alencar (PSD) diz que não é bem certo que Temer escape na votação de quarta, mas seja ele ou Rodrigo Maia (DEM-RJ) quem vai governar em 2018, as perspectivas são sombrias para o Brasil.
Otto diz que Temer, com o resto do Brasil a reboque, está na contramão.
— Temer aumentou o PIS-Cofins nos combustíveis, o gás de cozinha já subiu mais de 30%, já reonerou parte das indústrias e quer reonerar mais e agora pretende aumentar os royalties sobre minérios, o que vai atingir em cheio o mercado de ferro e de petróleo. Está na contramão. E aí o Brasil, afora Estados e Municípios aumentarem mais impostos, vai dar como a construção civil de Salvador, que parou muito por conta do aumento do IPTU de ACM Neto, esse que está na justiça.
Otto lembra que a economia é arbitrada por Joaquim Levy, lá ainda com Dilma, que veio do Bradesco, e agora Henrique Meirelles, que vem do Banco de Boston:
— Com esses árbitros não dá. Na medicina quando o paciente vai para a UTI em estado grave costumamos dizer que o quadro é sombrio. É esse o quadro do Brasil
Sem nomes — Diz Otto que para temperar o ambiente ruim tem a falta de nome de presidenciáveis que inspirem confiança:
— Quem? Um secretário como Bolsonaro? Um mauricinho como João Dória?
Lolitas — Diz Otto que o STF perdeu uma chance de ouro de mandar às favas o foro privilegiado, que virou manto protetor de criminosos, o que alegrou a banda podre a ir as urnas de 2018 atrás do mandato que se torna garantia de impunidade.
— Sérgio Moro é o nome mais temido para grande parte do Senado. Quando falam o nome dele, tremem que nem vara verde. É uma coisa incrível. Parecem umas lolitas.
"Engraçado... Nunca soube que Geddel era o chefe. Para mim, o chefe dele era outro"
Renan Calheiros, senador, no Twitter, criticando a procuradora Rachel Dodge por ter dito que Geddel 'era líder de uma organização criminosa'.
"Só no Brasil, altura de beliche e tamanho de armário geram discussão sobre trabalho escravo"
Gilmar Mendes, ministro do STF, no Twitter, apoiando as mudanças na definição de trabalho escravo.
Passivo motoqueiro
Nos últimos anos as motocicletas substituíram o burro e o cavalo na zona rural, daí porque há muitos jumentos vagando a ermo pelas estradas. Resultado: estima-se que mais de 50% das pessoas que ocupam os leitos hospitalares são vítimas de acidentes com motos.
Mas como saber o tamanho do estrago se grande parte dos que chegam nos hospitais são registrados apenas como 'fratura'?
Fábio Vilas-Boas, o secretário de Saúde do Estado, está tentando desvendar o mistério.
Parceria — Um sistema de geoprocessamento dos acidentes, montado em parceria com a PM e o Detran, é o foco.
— Nós queremos saber onde eles mais acontecem e porque acontecem. Temos alguns indicativos. Para cada um acidente fatal há 25 não fatais, mas são insuficientes.
Chineses na ponte
Dos 17 chineses que vieram a Salvador olhar de perto o projeto da ponte Salvador-Itaparica, 14 traduziram tudo para o mandarim e o inglês (em apenas quatro horas, cada) e foram embora. Quatro ficaram, já com apartamento alugado e tudo mais.
Diz João Leão, vice-governador e secretário do Planejamento, que a coisa flui:
— Acho que temos condições de assinar o edital da ponte em fevereiro.
A caneta — E por falar em Leão, ontem ele encontrou o deputado Luiz Augusto (PP), vice-presidente da Assembleia que está na presidência porque o titular, Angelo Coronel (PSD) está em viagem na Ásia:
— E Coronel deixou a caneta? Porque Rui Costa quando viaja leva a caneta.
POLÍTICA COM VATAPÁ
Cinto apertado
Jonival Lucas, ex-deputado, se pelava de medo de avião. Segundo o irmão, Edmon Lucas, o ex-secretário, nunca subiu num.
Certa vez alguém lhe perguntou por quê. Ele brincou. Disse que se nenhum motivo outro houvesse, ainda corria o risco de 'dar uma de Flamarion'.
Perguntaram-lhe o que era 'dar uma de Flamarion'. Ele contou.
Flamarion Rios, prefeito de Pé de Serra, deixou a caatinga para subir num avião pela primeira vez na vida. Montou num Boing da Vasp para ir a Brasília avistar-se com Waldir Pires, então ministro da Previdência Social. Já instalado, ouviu a ordem:
— Senhores passageiros, queiram apertar os cintos, por favor.
Antes da decolagem, a aeromoça fazia a checagem, olhou para Flamarion, pediu:
— Senhor, aperte o cinto, por favor.
E ele:
— Ô, minha fia, então me arranje uma tesourinha para eu fazer mais um furinho aqui porque eu já atochei o que pude.

4 comentários:

  1. Se fosse eu para de atochar e ia trabalhar,justo os que os politivos nao gista de trabalhar,so pensam na conta bancaria e no proximo laranja!....

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  2. Brasil,só falta fechar a tampa do caixão.

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  3. quem é Otoo Alecar pra falar. Anda mais sujo que pau de galinheiro....É mole isso.

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  4. O bem é maior que o mal !! Em nome de Jesus, vai ser um ano de paz, amor e prosperidade pra todos...

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