Simulação de ataque testa esquema de segurança no metrô

O exercício teve como objetivo avaliar a agilidade e planejamento das forças de segurança - Foto: Luiz Tito | Ag. A TARDE
Os passageiros que utilizaram a estação de metrô Pirajá na manhã deste sábado, 16, foram surpreendidos pela explosão de uma bomba armazenada em uma mochila, abandonada do lado de fora dos vagões. A detonação deixou cerca de 30 feridos e espalhou fumaça por todo o terminal.
O cenário de destruição, no entanto, não passou da simulação de um atentado terrorista, promovida pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), para testar os protocolos de atuação para as Olimpíadas.
O exercício teve como objetivo avaliar a agilidade e planejamento das forças de segurança e defesa civil para as situações de controle de tumulto, resgate, prisão de envolvidos e percepção de ameaça terrorista.
Cerca de 100 colaboradores da CCR Metrô Bahia - concessionária responsável pela administração e operação do sistema metroviário de Salvador - participaram do exercício, que contou com quatro situações de perigo.
Os "atores" receberam maquiagem que simulava ferimentos graves, como fraturas e queimaduras, e foram orientados a se comportarem como em uma situação de pânico.
Para o resgate, participaram agentes da Polícia Militar, por Meio do Batalhão de Operações Oficiais e do Grupamento Aéreo; da Polícia Civil, por meio da  Coordenadoria de Operações Especiais; o Corpo de Bombeiros; Forças Armadas; Guarda Municipal; Transalvador e Samu.
Após a detonação da bomba, os colaboradores fingiram estar presos nos vagões e foram resgatados por agentes de segurança da CCR. Em seguida, receberam os primeiros socorros enquanto aguardavam a chegada das ambulâncias. Os casos mais graves foram resgatados por helicópteros da Polícia Militar.
Participação
De acordo com o coordenador das ações de segurança para os jogos olímpicos em Salvador, o tenente coronel Marcos Oliveira, exercícios como esse são ferramentas importantes para avaliar e fazer adequações os serviços. "Não adianta focar apenas em exercícios teóricos. Se não realizarmos simulações cada vez mais reais, a preparação não é completa", afirmou. (A Tarde)

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