Carteira assinada supera demissão em mais de 77 mil novos empregos

Indústria de transformação lidera ranking com 49,5 mil novos postos de trabalho - Foto: David Alves | Palácio Piratini | 19.11.2014
O Brasil registrou a criação de 77.822 novas vagas com carteira assinada em janeiro de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 2. É a primeira vez que o ano começa com contratações desde 2014, e o resultado é o melhor para o período desde 2012, quando foram criadas 118,9 mil vagas.
O resultado de janeiro decorre de 1.284.498 admissões e de 1.206 676 demissões. O dado inclui os contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial.
Com esse resultado mais os ajustes feitos em meses anteriores, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo após três anos de fechamento líquido de postos com carteira de trabalho. São 83,5 mil vagas entre fevereiro de 2017 e o mês passado.
Demissões
Em 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. Em 2017, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um saldo negativo em 20,8 mil postos.
Para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que espera uma geração de vagas formais superior a 2 milhões. A indústria de transformação gerou 49,5 mil vagas formais em janeiro, e os serviços abriram 46.544 postos com carteira assinada no período. Juntos, os dois setores comandaram as contratações no primeiro mês do ano.
A agricultura, que costuma ter admissões nesse período de safra, registrou contratação líquida de 15.633. Boa parte das vagas foi gerada pelo setor de cultivo de soja, uma das mais relevantes no País.
A construção civil, um dos setores devastados pela crise, também começou 2018 com contratações, principalmente no segmento de construção de edifícios. O saldo da atividade ficou positivo em 14.987 postos.
Mas o saldo final acabou sendo afetado pelas demissões no comércio, que nesse período costuma fazer ajustes após as vendas de fim de ano. A atividade fechou 48.747 postos com carteira assinada. Também demitiram a administração pública (-802) e o setor de extração mineral (-351).
Ganhando menos
O salário médio de admissão no mercado de trabalho formal registrou aumento real de 1,33% em janeiro de 2018 em relação a igual mês do ano passado. Apesar do ganho acima da inflação nas contratações, o salário de admissão ficou abaixo da remuneração dos trabalhadores que foram demitidos no primeiro mês de 2018.
Na média do País, o salário de admissão foi de R$ 1.535,51 em janeiro deste ano, o equivalente a 93,23% do salário de desligamento (R$ 1.636,41) no mesmo mês. Na prática, isso significa que quem é contratado está ganhando menos do que quem é demitido. (Estadão)

8 comentários:

  1. Que continue assim, aumentando dia após dia.

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  2. Glória a Deus, chega de noticias ruim.

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  3. OLHA EMPREGO TEM SE PROCURAR CLARO QUE ACHA TA DIFÍCIL MAIS NAO É IMPOSSÍVEL SO´QUE OS PATROES QUER QUE UM FUNCIONÁRIO FAZ SERVIÇO DE DUAS PESSOAS MELHOR FICAR DESEMPREGADO DO QUE MORRER QUE NEM BURRO DE CARGA

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  4. E OQ UE VCS ACHAM DE PATRÃO QUE HUMILHA FUNCIONÁRIO NA FRENTE DE CLIENTE GRITA COM FUNCIONÁRIO E NÃO SABE CONVERSAR VCS ACHAM CERTO DAO A OPINIÃO DE VCS ESTAMOS EM 2018 TEMOS QUE CONVIVER COM ISSO

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    1. Quer conspirar a vida dos outros é. Se o seu patrão gritou com você você sai do seu emprego se quiser oque não falta pra ele e funcionário acredite. Muitos desemprego ainda

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    2. Ninguém trabalha em um emprego somente por gosta do chefe, trabalha porque precisa.

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  5. Quero saber em que mundo de faz de contas que isso tá acontecendo? Ou erraram de país ou é mais uma notícia comprada pelo governo do vampirão!

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  6. Hoje tem celular que pode gravar um meliante desse tipo que gosta de humilhar as pessoas. Depois entra na justiça como assedio moral. Só assim, esses canalhas vão mudar de comportamento.

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