A edição da revista IstoÉ dessa semana trouxe uma reportagem especial falando sobre as mordomias que a família da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) mantém mesmo fora do poder. Entre as regalias, segundo a publicação, a filha da presidente, Paula Rousseff, e o seu marido, Rafael Covolo, usam quatro carros blindados com placas frias, no seu dia-a-dia e oito funcionários são usados pela família para passeios como levar o cachorro ao petshop, salão de beleza e pegar os filhos na escola. Tudo seria bancado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
Os gastos de Paula Rousseff somente em junho, de acordo com a revista, teria alcançado a casa dos R$ 13 mil somente com carros oficiais. Após a repercussão, a assessoria da presidente Dilma emitiu nota em que a petista repudia as informações publicizadas e diz que "serão tomadas as medidas legais cabíveis na Justiça contra o repórter, a direção da revista e a Editora Três".
"Mais uma vez, IstoÉ comete mau jornalismo e tenta provocar comoção na opinião pública atacando a honra da Presidenta Dilma Rousseff e seus familiares. Não se pode expor de maneira desonesta e vil a honra de pessoas. Ainda mais aquelas que, ao contrário da Editora Três, não travam a luta política e partidária. IstoÉ continua a praticar ficção e romper a fronteira da legalidade em nome da liberdade de imprensa", atacou.
O comunicado ressalta que a segurança dos presidentes da República no Brasil, assim como de seus familiares, é assegurada por determinação legal. "Dilma Rousseff e família – assim como o vice-presidente e seus familiares – têm segurança fornecida pelo Estado brasileiro em obediência ao disposto no inciso VII do artigo 6º da Lei 10.683, de 28 de maio de 2003.
Além disso, o artigo 5º do Decreto 6.403 regula o uso de transporte institucional por parte dos familiares da presidenta e do vice-presidente da República", diz trecho da nota, ressaltando a inexistência de ilegalidade no uso dos carros ou escolta de segurança por membros da família da dirigente afastada. (BN)
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