Advogado baiano alvo da Lava Jato é citado em delação de ex-presidente da Fecomércio-RJ; entenda

[Advogado baiano alvo da Lava Jato é citado em delação de ex-presidente da Fecomércio-RJ; entenda]
advogado baiano, Tiago Cedraz, filho do ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) ministro Aroldo Cedraz, foi citado na delação do ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro Orlando Diniz. De acordo com o testemunho, o advogado afirmava que intimidade com magistrados davam a ele poder para influenciar decisões.
Segundo Orlando Diniz, Tiago contava a ele que tratava diretamente com o pai, Aroldo Cedraz, e o ministro Raimundo Carreiro sobre "valores ou favores". Ele também afirmava tratar com a chefe de gabinete de Ana Arraes, sem deixar claro sobre o conhecimento ou não da ministra.
Na delação, Orlando disse que, sobre Vital do Rêgo e Bruno Dantas, Tiago também não era claro sobre "valores ou favores", apenas citava que políticos relevantes poderiam influenciá-los.
Já Augusto Nardes teria três operadores, o primeiro apelidado de “Borracha”, sobre quem não tinha mais nenhum detalhe. O segundo seria no Rio de Janeiro, o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, que, em delação, afirmou ter feito pagamentos para Nardes.
Orlando Diniz também contou em proposta de delação premiada que ouvia de Tiago Cedraz que ele "dava ordens" a Paulinho da Força Sindical, presidente do Solidariedade. Tiago é secretário de Assuntos Jurídicos do partido e Paulinho é o presidente.
Lava Jato

Tiago Cedraz foi alvo, na manhã desta quarta-feira (9), de mandados de busca e apreensão no âmbito de um desdobramento da Operação Lava Jato contra escritórios de advocacia que teriam sido usados para desviar ao menos R$ 151 milhões do Sistema S do Rio, composto pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac entre 2012 e 2018, sem comprovar o serviço prestado.

Os acusados são suspeitos da prática estelionato, peculato, tráfico de influência, exploração de prestígio, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e sonegação fiscal.
BNews tentou contato com três números de celular atribuídos a Tiago Cedraz, bem como com o telefone do escritório dele, em Brasília, mas não obteve retorno até o fechamento dessa matéria. Fonte: BNews

Um comentário:

  1. Bastou Sergio Moro sair para a lava jato voltar a todo vapor. Estava parada e agora está pra cima dos tucanos, PSDB. Além disto está indo para cima de escritórios poderossos de advocacia.

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