Homem é morto após questionar violência contra sobrinho

Família do mototaxista se desesperou com a violência - Foto: Margarida Neide | Ag. A TARDE
A Polícia Civil está à procura de três homens identificados como Rael, Jobinha e Bruninho. Eles são suspeitos de atirar e matar o mototaxista Cleiton Santana dos Santos, 27 anos, na tarde desta quarta-feira, 8, na Via Local J, na Quadra E, em Fazenda Grande 2.
Cleiton foi executado com seis tiros no  tórax, costas, braço esquerdo, antebraço esquerdo e mãos, logo após questionar aos suspeitos o motivo pelo qual eles atiraram contra seu sobrinho, um garoto de 14 anos, horas antes de ser morto. O menino não ficou ferido.
A ação contra o garoto ocorreu no período da manhã, a poucos metros da rua onde Cleiton foi morto, durante uma discussão entre algumas pessoas.  O adolescente contou à polícia que não participou da briga, mas, foi ao local para  observar, o que teria desagradado os criminosos.
Segundo a dona de casa Valquiria Santos, Cleiton não se envolvia com a criminalidade e não gostava de brigas. "Meu filho não bebia, não fumava. Era um menino calmo, não se envolvia em confusão. Todo mundo gostava dele", lembrou a senhora, entre lágrimas.
Mãe se desespera
Muito abalada, a mãe da vítima afirmou que, ao chegar ao local do crime, presenciou os criminosos fugindo de moto. "Me bati com eles lá em cima, os chamei para conversar, mas eles fugiram", disse a senhora.
Conforme ela, Cleiton morava em Mussurunga e tinha ido à rua visitar a irmã, que mora no local. "Ele chegou ontem [terça-feira], vinha sempre para ajudar a irmã arrumar o bar. Era trabalhador".
Após o levantamento cadavérico, a mãe, a esposa, a irmã, um sobrinho e um irmão de Cleiton entraram em desespero e se deitaram sobre o corpo do rapaz. 
Eles tentaram impedir a remoção do cadáver. Até a noite desta quarta-feira, ninguém havia sido preso. (A Tarde)

2 comentários:

  1. A bandidagem continua no país da desordem e do regresso.

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  2. É por isso que quem defende vagabundos são piores que eles e devem também serem mortos. Quando a Polícia Mata esses lixos que tiram a vida dos trabalhadores, esses imundos vêm dizer que a Polícia está errada. Lugar de vagabundo é nos infernos. E quem de defende eles deve também ser eliminado. Chega de vagabundos fazerem o que querem, precisamos impor que a pena de morte e execuções desse marginais façam parte do código penal. É preciso urgentemente apoiar que se matem esses lixos para nos livrar do mal.

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