Após a prisão de Bruno Borges França, de 43 anos, na tarde de quarta-feira (6), no âmbito da Operação El Patron da Polícia Federal (PF), em Feira de Santana (veja mais aqui), e por ser conhecido como o assessor do deputado Estadual Binho Galinha, também apontado como alvo de da operação que desarticulou uma organização criminosa especializada na lavagem de capitais de atividades ilícitas como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada, o parlamentar, por meio de uma nota divulgada à imprensa, declarou, que Bruno Borges teria sido desligado do seu gabinete, ainda em dezembro do último ano.
Ainda em nota, Binho Galinha também afirmou que nunca deixou de cumprir com as suas obrigações na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), e que “sempre esteve à disposição da Justiça”. Confira:
“Em razão da divulgação na imprensa de que o senhor Bruno Borges França, que é investigado na Operação da Polícia Federal (PF), em Feira de Santana, e que foi preso na tarde desta quarta-feira (06), já que havia uma preventiva em aberto, informamos desde o final de dezembro e início de janeiro que não faz mais parte do gabinete do deputado estadual Binho Galinha. Logo que foi deflagrada a operação, o mesmo foi desligado da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O deputado estadual Binho Galinha informa ainda que nunca deixou de ir ao seu local de trabalho, o Poder Legislativo da Bahia, tendo cumprido com suas obrigações dentro e fora da Casa. E mais: “Sempre estive à disposição da Justiça, na qual eu confio, e tenho certeza de que tudo será esclarecido.”
Deputado Estadual Binho Galinha
Bruno Borges França foi apontado pela Polícia Federal como um dos operadores financeiros da organização criminosa, ao passo que utilizaria métodos para proceder ao distanciamento dos valores advindos dos ilícitos penais perpetrados pela organização criminosa, recepcionando, em sua conta bancária, elevadas quantias transferidas pelos outros indiciados, praticando condutas tendentes a disfarçar a origem ilícita dos valores, cujo objetivo seria apresentar desconexão com as atividades criminosas.
Acorda Cidade
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