Suspeito de ataque a creche se entregou no batalhão da PM após crime; 4 crianças morrera

Terra - O suspeito de atacar uma creche com uma machadinha se entregou após o crime no 10º Batalhão da Polícia Militar, que está localizado perto da unidade escolar. Ao menos quatro crianças foram mortas, sendo três meninos e um menina entre 4 e 7 anos, e outras cinco ficaram feridas na manhã desta quarta-feira, 5.
A Polícia Civil iniciará as investigações com o objetivo de identificar se há outros envolvidos no crime, além da motivação e se o ataque foi premeditado. O suspeito de 25 anos teria ido até o Batalhão da PM de moto, logo após o ataque, e afirmou que tinha que se entregar por um crime que cometeu e que em breve todos saberiam do que se tratava. O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, informou que os policiais civis já atuam na ocorrência. "Nós descolamos uma equipe da Divisão de Investigação Criminal para o local, para fazer o primeiro levantamento e também para autuar em flagrante o indivídio que praticou esse crime, que está na Central de Plantão Policial [de Blumenau]", informou ele.
"Deslocamos também a Diretoria Estadual de Investigações Criminais, foram duas equipes, a Divisão de Sequestro e a Divisão de Repressão a Crimes de Informática, para realizarem uma busca em aparelhos desse indivíduo", acrescentou o delegado.
Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Diogo de Souza Clarindo, uma das crianças feridas está em estado grave. Conforme ele explica, o autor, sob o uso da arma branca, teria pulado o muro da creche e desferido golpes contra as crianças, especialmente na região da cabeça. Em nota, o governo de Santa Catarina destacou que o governador Jorginho Mello (PL) está em Blumenau com as Forças de Segurança do Estado por causa do ataque.
"O governo estadual cancelou hoje e amanhã as aulas na cidade de Blumenau e declarou luto oficial de três dias pelo assassinato das quatro crianças que estavam na creche privada Cantinho Bom Pastor, no bairro Velha. A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Científica seguem no local atuando dentro das suas competências. As secretarias de Educação e Saúde também estão mobilizadas para atender as demandas no local", informou ao Terra.

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