Preso PM suspeito de matar sargento do Exército

Acorda Cidade - Foi preso nesta segunda-feira (19), o policial militar suspeito de matar o sargento do Exército Fabrício da Silva Santos, de 23 anos, na manhã da última quarta-feira (14), em Feira de Santana.
Ele teve a prisão temporária decretada pela juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri, e foi preso ao se apresentar no Complexo de Delegacias, no bairro Sobradinho, acompanhado por advogados e pelo Major Denis Anderson, Comandante da 65ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar).
Em seguida, o PM foi encaminhado diretamente para o Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas.
O delegado Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Homicídios, disse ao Acorda Cidade que ele o suspeito se manteve em silêncio e vai apresentar a arma e o veículo para serem periciados.
“O policial se reservou ao direito de permanecer em silêncio, é um direito constitucional que lhe cabe. Se comprometeu apenas em apresentar o veículo, que pertence à companheira, e uma arma com as mesmas características da utilizada no crime, que ele possui, e é registrada em nome dele.
Se limitou apenas a isso, não respondeu a nenhuma pergunta. Terminado o inquérito foi dado cumprimento à prisão temporária que foi decretada nesta manhã”, afirmou. Segundo Rodolfo Fato, existem outras medidas judiciais que foram requeridas junto ao Poder Judiciário, e serão elencadas testemunhas para a conclusão e encaminhamento do inquérito policial.
“Ele já foi conduzido, encontra-se agora no poder da guarnição da Polícia Militar que irá encaminhá-lo para a realização de perícia de lesão corporal e, por sua vez, segue para o batalhão de Choque em Lauro de Freitas. Ele não afirmou nada, se limitou ao direito de permanecer em silêncio”, informou.
O delegado informou ao Acorda Cidade também que a prisão temporária pode ser prorrogada por mais 30 dias ou convertida em prisão preventiva (por tempo indeterminado).
“A prisão pode ser não só prorrogada como convertida em preventiva. A polícia vai trabalhar neste sentido de comprovar o envolvimento ao seu indiciamento”, disse.

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