Os médicos do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (2). De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), apenas os atendimentos de caráter grave e com risco de morte estão mantidos. Em nota, o sindicato informou que o HEC não realizou o pagamento dos profissionais referente ao mês de dezembro.
Estão suspensas as consultas laboratoriais, a transferência de pacientes vindos de outras unidades para as UTIs pediátricas, a UTI neonatal, as enfermarias e emergência, além de atendimentos não emergenciais de pronto socorro. Em nota, o Sindimed informou que os atrasos no repasse das verbas para o hospital são recorrentes. Os médicos argumentam, também, a falta de condições de trabalho e contratos de serviços mais seguros.
Segundo o sindicato, a terceirização da administração do hospital é um dos principais problemas. "O HEC, administrado pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) é mais um caso de terceirização que traz prejuízos. Desde sua abertura, há seis anos, a unidade já passou por quatro gestões", diz a nota.
Procurada pelo CORREIO, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que repassou para a entidade administradora do HEC, em dezembro, a quantia de R$5.098.000,00. A pasta não se posicionou quanto à terceirização da administração de unidades de saúde. (Correio)
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