"Você quer que eu te mate com qual arma?". Essa foi a pergunta do atirador ao motorista Robson Cerqueira Horta, 39 anos, baleado no final da manhã desta terça-feira (19) no ônibus que dirigia no Largo do Luso, no bairro de Plataforma.
Segundo testemunhas, o bandido chegou em um Gol azul, desceu do veículo, entrou no coletivo e levantou a camisa, mostrando duas armas. Depois, baleou o rodoviário, que trabalha na linha Mirantes de Periperi-Imbuí, do Consórcio Plataforma Integra.
Apesar da informação de testemunhas, a Polícia Civil informou em nota que o cobrador, em depoimento, confirmou que o homem entrou com duas armas no ônibus, dizendo ser policial, mas negou que ele tenha mandado a vítima escolher a arma com a qual levaria o tiro.
O ônibus tinha parado no ponto, quando o suspeito se aproximou e atirou. Em protesto após o crime, um grupo de rodoviários fechou os dois sentidos da Avenida Suburbana, mas a manifestação chegou ao fim por volta das 16h.
Robson foi atingido no peito. Ainda conforme testemunhas, o motorista havia se desentendido com o suspeito. No entanto, até o início da tarde, a polícia ainda não sabia em que momento isso aconteceu, ou qual o teor da discussão.
O motorista foi socorrido por testemunhas até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Escada e de lá transferido para o Hospital Teresa de Lisieux. Ele foi levado até a UPA no próprio ônibus em que foi baleado - outro motorista assumiu o volante. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima. O cobrador do ônibus ficou em estado de choque e foi atendido na UPA.
A Polícia Militar informou que uma guarnição foi acionada para o local, por volta das 12h, e militares da 14ª CIPM seguem em diligência em busca do suspeito.
ManifestaçãoPor causa do crime, rodoviários iniciaram uma paralisação nesta tarde na região do Subúrbio Ferroviário. Uma faixa da Suburbana, próximo ao Largo do Luso, sentido Paripe, foi bloqueada. O congestionamento alcançou as proximidades do Parque São Bartolomeu.
O presidente dos rodoviários Fábio Primo esteve no local com os manifestantes. “O companheiro saiu de manhã para trabalhar e a família não sabe se ele volta para casa. Estamos também brigando pela segurança da população. Não vamos descansar e faremos outras manifestações se for preciso para denunciar esse assassino", afirmou. (Correio)
Esse corno desse bandido tem que cair no chumbo e o policial tem que perguntar a ele quantos tiros de 12 ele quer tomar na cabeça de jumento.
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