Coveiros que trabalham no cemitério São Jorge, sob a administração da Associação Feirense de Assistência Social (AFAS), no município de Feira de Santana, param suas atividades no último final de semana, protestando contra o atraso nos vencimentos e falta de material de segurança para o exercício profissional.
Nacionalmente os Juízes federais e trabalhistas insatisfeitos com os próprios salários prometem cruzar os braços nas próximas quarta e quinta-feira (7 e 8) para dar visibilidade à causa, informa a Agência Brasil.
O movimento é liderado pelas duas maiores entidades de classe das categorias, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).
As entidades, que representam cerca de 5 mil juízes, ainda não sabem qual será a taxa de adesão nem os efeitos da greve para a sociedade.
Os juízes também ameaçam boicotar a Semana Nacional de Conciliação, que é realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2006 e neste ano será de 7 a 14 de novembro.
No ano passado, as duas justiças realizaram quase 110 mil audiências e cerca de 50 mil acordos, que totalizaram R$ 748 milhões.
Embora recebam salário entre os mais altos no funcionalismo público – quase R$ 22 mil em início de carreira – os juízes da União não concordam com a corrosão dos vencimentos nos últimos anos devido à inflação.
No governo Dilma Rousseff a Polícia Federal informou que possui mais de 8 mil investigações sobre o superfaturamento de obras, corrupção de servidores e fraudes com recursos públicos em contratos de R$ 11,6 bilhões.
Todos eles concentradas em verbas administradas principalmente pelos ministérios da Saúde, da Educação, dos Transportes e das Cidades, ou repassadas a Estados e municípios.
A maior parte das investigações está sendo realizado no Nordeste, com mais de três mil casos.
Não se sabe, no entanto, quanto dos R$ 11,6 bilhões foi efetivamente desviado.
Atualmente, 1.633 agentes públicos são investigados, entre políticos e servidores.
Todo esse dinheiro desviado foi apenas em 50% dos recursos previstos para 2012
A menos de dois meses do fim do ano, pelo menos 11 ministérios terão que correr contra o tempo para investir todos os recursos que foram previstos para 2012.
Uma análise dos dados da execução orçamentária do governo federal mostra que quase metades das 24 pastas não investiram nem 50% do que foi planejado no início do ano.
Na lista de problemas apontados pelos ministérios para resultados tão distantes do programado estão os cortes determinados pela equipe econômica ainda no primeiro semestre — R$ 55 bilhões contingenciados — e a arrecadação abaixo do previsto.
Segundo relatório do Ministério do Planejamento divulgado no fim de setembro, a diferença entre o que se esperava arrecadar e o valor real ficou em de R$ 43,7 bilhões.
Dá pra acreditar em alguma coisa, principalmente nos salvadores da pátria de plantão no “tribunão...”(J.Povo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário